quarta-feira, 30 de junho de 2010

MATERIAL DIDÁTICO



Nutrido por diversas ciências da educação, Dewey é considerado o maior pedagogo do século XX, segundo CAMBI (1999), foi o teórico mais orgânico de um novo modelo de pedagogia e o seu papel político, como ferramenta de transformação social e construção de uma sociedade democrática.
Dewey foi um dos maiores colaboradores e observadores da grande transformação social e cognitiva ocorrida no século XX (ligada à industrialização, à difusão da ciência, ao advento da sociedade de massa e ao desenvolvimento da democracia).
Sua reflexão encaminhou-se para a construção de uma rigorosa filosofia da educação, e a elaboração de um eficaz projeto operativo, inovador na perspectiva escolar e didática.
Sua extensa contribuição à cerca do problema educativo, possibilita a elaboração de uma pedagogia extremamente engajada e atenta aos problemas da sociedade industrial moderna, assim como às instâncias de promoção humana típica da pedagogia contemporânea.
A pedagogia de Dewey tem como premissa, o permanente contato entre a teoria e a prática (práxis); fazendo com que o aluno se torne o momento central da aprendizagem, proximidade das pesquisas experimentais; ao qual a educação deve recorrer para definir corretamente seus próprios problemas, além da construção de uma filosofia da educação que assuma um papel preponderante no campo político e social; tida como eixo central no desenvolvimento democrático da sociedade e a formação de um cidadão dotado de uma mentalidade moderna, científica e aberto à colaboração.
Para CAMBI (1999), tais características tornaram a pedagogia de Dewey em uma espécie de “modelo-guia” no movimento da “escola ativa”, que desde fins do século XIX até a década de trinta do século XX, seja na Europa ou na América, encontrou um terreno fértil para o desenvolvimento de contribuições teóricas e práticas, pretendendo colocar a criança como protagonista do processo educativo, e no centro de toda iniciativa didática, opondo-se às características mais autoritárias e intelectualistas da escola tradicional.
Segundo Dewey, a escola não poderia permanecer alheia a essa profunda transformação social vivenciada naquele momento histórico, mas sim, ligar- se ao “progresso social” objetivando mudar a sua estrutura.
À luz do que precede, Dewey considera que a escola deveria ser uma “sociedade embrionária”, por intermédio de um contato mais estreito com o ambiente e com a realidade social do trabalho, conjugando atividades escolares com as produtivas; como a carpintaria e tecelagem, e com as familiares; como cozinhar, introduzindo no âmbito escolar motivações concretas para o aprendizado das várias matérias, através da conscientização da sua utilidade no cotidiano.
Dewey considera primordial a mudança do “centro de gravidade” da escola, que outrora era colocado “fora da criança”, e que a partir daquele momento deveria ser formado pelas características fundamentais da natureza infantil, e para tal objetivo, CAMBI (1999) considera essencial que:
(...) na escola elas deverão encontrar um espaço adequado aos quatro interesses fundamentais: “para a conversação ou comunicação”, “para a pesquisa ou descoberta das coisas”, “para a fabricação ou a construção das coisas”, “para a expressão artística”; e todo trabalho escolar deverá ser renovado à luz dessa “revolução copernicana”, introduzindo, ao lado dos laboratórios, espaço para a criação artística e para o jogo.
CAMBI, Franco. HISTÓRIA DA PEDAGOGIA. São Paulo. Ed. UNESP. 1999, P.
550.
O ativismo pedagógico desenvolve-se nos seus escritos e experiências educativas que ele vinha realizando na escola anexa à Universidade de Chicago, buscando uma profunda renovação da didática e da organização da escola.
Essa visão de educação sofreu distorções, prevalecendo interpretações de tipo individualista e espontaneísta, libertário e antiintelectualista. Com isso, Dewey intervém para corrigir essas interpretações do ativismo pedagógico com a densa obra experiência e educação, onde expõe seu pensamento sobre a necessidade da escolha e organização dos métodos e materiais educativos apropriados na busca de uma nova direção às escolas.
Dewey considerava que a escola deveria abrir-se para a comunidade, para atividades, valores e etc. A escola por ele pensada apresenta características extremamente democráticas ainda nos nossos dias, pois não se restringe ao âmbito didático, mas também ao administrativo, na qual o corpo docente é chamado a participar diretamente ou através de representantes democraticamente eleitos, na formação de metas diretivas, dos métodos e das matérias usados naquela escola.
Dewey acredita que interesses educativos não são apenas um simples termo, mas que o termo interesse está associado a certas e determinadas condições que tornam a ação uma ocupação absorvente. Nesse sentido ele exemplifica as atividades que refletem na educação, que são: atividade inclui todas as expressões de nossas capacidades, a variedade dos interesses, atividade física, atividade construtiva, atividade intelectual e atividade social.
Quando se pensa em materiais didáticos para o ensino da matemática, não basta apenas os livros, porque esses ficam restritos apenas à manipulação dos alunos sem que seja de forma lúdica e apenas com função educativa. É necessário que seu uso esteja atrelado a objetivos bem definidos quanto ao aspecto de promover a aprendizagem dos conteúdos da matemática, ou seja, a um cuidadoso planejamento da ação.
O princípio é que os alunos aprendem melhor realizando tarefas associadas aos conteúdos ensinados. Atividades manuais e criativas ganharam destaque no currículo e as crianças passaram a ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesmas. Nesse contexto, a democracia, por ser a ordem política que permite o maior desenvolvimento dos indivíduos, tem o papel de decidir em conjunto o destino do grupo a que pertencem. Dewey defendia a democracia não só no campo institucional, mas também no interior das escolas.
A experiência educativa é, para Dewey, reflexiva, resultando em novos conhecimentos. Deve seguir alguns pontos essenciais: que o aluno esteja numa verdadeira situação de experimentação, que a atividade seja interessante para o aluno, que haja uma problemática a ser resolvida por ele, que ele possua os conhecimentos para agir diante da situação e que tenha a chance de testar suas idéias. Reflexão e ação devem estar ligadas, são parte de um todo indivisível. Dewey acreditava que só a inteligência dá ao homem a capacidade de modificar o ambiente a seu redor.


A escola-laboratório criada por Dewey em Chicago: a prática acima de tudo

Uma das principais lições deixadas por John Dewey é a de que, não havendo separação entre vida e educação, esta deve preparar para a vida, promovendo seu constante desenvolvimento. Como ele dizia, "as crianças não estão, num dado momento, sendo preparadas para a vida e, em outro, vivendo". Então, qual é a diferença entre preparar para a vida e para passar de ano? Como educar alunos que têm realidades tão diferentes entre si e que, provavelmente, terão também futuros tão distintos?

ATIVIDADES DIDÁTICAS

O jogo War é disputado com um mapa do mundo dividido em 6 regiões (Europa, Ásia, África, América do Norte, América do Sul e Oceania). Cada jogador recebe uma carta com um determinado objetivo e quem completar primeiro o seu e declará-lo cumprido é o vencedor.

É disputado em rodadas, nas quais os participantes colocam exércitos e atacam outros oponentes.

Esse jogo foi lançado nos Estados Unidos com o nome de Risk em 1952. Uma partida pode durar várias horas, com disputas, regidas pela estratégica dos jogadores e pela sorte lançada pelos dados.

Um jogo que desenvolve o raciocínio lógico e também os conhecimentos de geografia e história. WAR é um jogo criado para ser jogado por 3 e no máximo 6 jogadores. Dificilmente um jogador conseguirá ganhar o jogo baseado somente na sorte: é necessária uma boa dose de estratégia para se sair vencedor.
Vence o jogo aquele que atingir o objetivo que lhe couber. Este objetivo só é conhecido pelo próprio jogador, que em princípio
deve usar esta vantagem: a clara demonstração do seu objetivo dificultará atingi-lo.

Recomenda-se que se tente jogar à medida em que se vai lendo as regras, de modo a facilitar a compreensão dos mecanismos de WAR.

Segue abaixo imagem do jogo.

O Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo)

Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas e sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças.

Esse quebra-cabeça, também conhecido como jogo das sete peças, é utilizado pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática.

Existem várias lendas sobre o surgimento do Tangram. Os antigos contam que: uma pedra preciosa se desfez em sete pedaços e com eles era possível formar várias formas (animais, plantas, pessoas). Outra versão diz que um imperador deixou o seu espelho cair, e esse se desfez em 7 pedaços que poderiam ser usados para formar várias figuras, e outra que diz que no desenho yu gi oh gx na 3ª temporada tem um jogador que tem sete feras de cristais e cada uma é uma parte do Tangram. A verdade é que não se sabe ao certo como surgiu o Tangram.


Esse quebra-cabeça, também conhecido como jogo das sete peças, é utilizado pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática.

BIBLIOGRAFIA:

DEWEY, John. (The child and the curriculum Português, tradução).Vida e Educação. 10 ed. Melhoramentos. São Paulo. 1978.

CAMBI, Franco. HISTÓRIA DA PEDAGOGIA. São Paulo. Ed. UNESP. 1999.


Um comentário:

  1. Caro sr. Dewey,

    é um prazer ter acesso ao seu blog. obrigada por compartilhar suas idéias.

    Renata Pereira

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